Bem, tenho pensado muito a respeito de cristianismo, cristandade, evangelicalismo entre outros termos. E comecei a refletir sobre o que realmente importa. Sobre o evangelho de verdade, aqueeele pregado por Jesus. Sabe aquele que morreu na cruz?!
As vezes, mas só as vezes, tenho a impressão de que as pessoas se esqueceram que o foco é Ele. O motivo é Ele. O TUDO está Nele. E tenho lidos uns livros realmente muito bons focando nisso, no real sentido do cristianismo. Títulos como "Cristianismo Puro e Simples", de C.S.Lewis; "Proibido a Entrada de Pessoas Perfeitas", de John Burk; "Outra Espiritualidade", de Ed René Kivtz e "O Livro dos Mártires", de John Foxe. Todos serviram para abrir minha mente em relação a visão da Igreja, e do real motivo de sua existência. Mas esse último, em especial, me mostra uma realidade ainda mais profunda. O sacrifício.
A cada página que leio, algo se move em mim. Como um impulso, um fogo, um chamado. - Não, esse não é um blog de uma suicida! - Li um relato de um homem chamado Romano, em meio ha uma época de perseguição intensa aos cristãos. Sofrida por Asclepíades, o "manda chuva" da época. Ele obviamente foi apenas MAIS um cara, que sofreu intensa e tensamente nas mãos do tirano. Mas o que me chamou atenção, não soi apenas o sofrimento - e quando digo "apenas", acreditem, não estou minimizando o sofrimento, porque foi MUITO - mas toda a pressão sensações e aflições que QUALQUER ser humano sentiria. Mas o cara foi tão forte, tão firme e veemente. E por fim, uma criança de cerca de 7 anos, acabou entrando na história, e também não negou a Cristo. Ambos acabaram morrendo. Mas, antes disso sofreram taaaanto! Que me levou a pensar...
Velho, às vezes negamos o Cristo que morreu por nós, por nada. Por motivos banais. Será que se passassemos por situações semelhantes - e acreditem, passaremos! - agiríamos assim? Permanecendo firmes e constantes. Crendo que nossas obras não são em vão?
Ou será que ao quebrar de uma unha, ao perder os cabelos, ou até mesmo um mebro do corpo, ou um parente.. deixaríamos de lado a vida eterna?
Onde estão os mártires pós-modernos? Quero de verdade poder dizer: "Eis-me aqui"
"Faziam tudo em comum e detinham a real noção do que era participar de algo tão maravilhoso assim. Não se preocupavam com posições sociais, status, riquezas e outras coisas que fazem parte do cotidiano de qualquer ser humano. Muito pelo contrário, seus corações e, por sua vez, seus impulsos, estavam totalmente ligados à missão que o seu Senhor os havia confiado. Entendiam que a maior benção que Deus poderia lhes conceder não era uma casa nova, saúde plena ou uma situação financeira confortável, mas sim a oportunidade deles viverem eternamente na companhia do Senhor, usufruindo da sua maravilhosa Glória. Sabiam que este mundo é passageiro, e que seus pensamentos deveriam estar presos a perspectiva da vida que começaria assim que a deste mundo tivesse seu fim."
[Fábio Marchiori 27/02/2011]
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